Algumas das consequências da inexistência de Directores Clínicos qualificados ou de Conselhos de Administração conhecedores "do negócio" têm consequências para o sistema que, por vezes só aparecem à posteriori (até porque são por vezes escondidas).
Do alarido da utilização das células da mucosa olfactiva para tratamento da lesão medular resta-nos um relatório elaborado por uma Comissão que nunca foi divulgado. Porquê? É assim tão mau? Resta também o investimento efectuado no pavilhão de S. Vicente do CMRRC que até incluiu uma sala de biópsias (???).
Dos resultados do propagandeado programa de formação profissional integrado para tetraplégicos e/ou paraplégicos (SQÉDIO), efectuado no CMRRC que se sabe? Sabe-se que foi facturada a formação, foram ocupados os doentes e sabe-se que ninguém encontrou trabalho no âmbito da formação efectuada (como era previsível).
Quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão?
Até quando vão as instituições continuar a ser geridas por "pessoas de bom senso" e que nada conhecem do que estão a gerir.
Alguns até começam a fazer pós-graduações para aprender a gerir depois de já terem sido nomeados gestores. É a chamada nomeação premonitória.
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