Recentemente pude ver em primeira consulta uma "doente" que fazia a sua terceira primeira consulta, da mesma especialidade, pela mesma patologia e para receber uma orientação idêntica, em menos de 6 meses de evolução.
É só falta de organização ou temos por trás um sistema indutor de consultas com objectivos estatísticos indexados a benefícios financeiros para a instituição?
Quem se lembra das políclínicas que floresceram pelo país em determinada época, onde as afinidades técnicas e pessoais dos profisionais envolvidos, funcionavam como esquemas indutores de procura? É nisto que os hospitais se estão a transformar? Não há trabalho a sério nos hospitais?
Precisamos de inventar esquemas para mostrar produção?
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