Estaremos a ser injustos?
Um pequeno balanço ajudar-nos-á a responder a esta questão.
O ALERT continua não operacional e interrompido (até Janeiro?), apesar de ter sido formalmente anunciado e publicitado no Diário AS BEIRAS (e de já estar a custar uma pipa de massa dos contribuintes).
O sistema de mobilidade interna para os doentes continua a não estar ainda instalado.
Aumentaram o número de consultas externas, de modo a incrementar a facturação, triplicando o número de utentes que colocam em lista de espera para tratamento ambulatório.
Aumentaram o número de doentes hospitalizados transformando um processo de intervenção holística numa fábrica de encher chouriços. Será por isso que os doentes das seguradoras estão a recorrer aos serviços do CMR do Sul (S. Brás de Alportel)?
Alguém que tivesse de facto bom senso já teria voltado ao lugar de origem, enquanto alguém com vergonha da triste figura que está a fazer, pintaria a cara de preto.
E é assim que uma instituição fundamental para estruturar os cuidados de Reabilitação na Região Centro vê uma vez mais o seu futuro adiado (ou posto em causa).
Se este é o padrão que se prometeu, para implementar a qualidade deste Centro de modo a fazer dele uma referência europeia (???) (quiçá mundial), então há muito mais ignorantes no processo, do que alguma vez se imaginou. É o líder espiritual que está equivocado ou não estão a implementar as suas orientações? Aposto no primeiro, porque constato que alguns iluminados da MFR pensam que a qualidade resulta dos equipamentos que se compram e não da qualificação (e da qualidade) dos recursos humanos disponíveis.
exmo.Sr.Bailundo, parabens pelo blog
ResponderEliminarvim parar aqui por acaso, vi algumas críticas com bastante interese e boas verdades mas a certo ponto me parece mais ataques pessoais do que propriamente discordias ou críticas... se fosse no seu lugar redirigia as críticas mais de forma construtiva e sem ataques pessoais, é o que me parece.
tmabem ouço dizer muito bem do espaço em causa qual a sua opinião ?
Fico agradecido pelo seu comentário.
ResponderEliminarÉ um facto que se torna difícil manter uma crónica de crítica ao sistema ou aos seus intervenientes sem dar exemplos concretos. O equilíbrio entre os exemplos concretos e entrar em nomeações e personalizações é sempre difícil, e tenho tentado mantê-lo. Porém é possível que esse equilíbrio não tenha sido conseguido. No entanto vou levar em consideração o seu comentário para tentar levar a minha mensagem a quem se interessar por ela.
Quanto ao espaço devo referir que do ponto de vista geográfico é excelente e podia permitir a instalação de um magnifico ressort que revitalizasse toda a área litoral Mira - Figueira da Foz.
Quanto ao espaço como área de saúde devo dizer que a sua principal vantagem é a motivação e determinação do pessoal que lá trabalha. Para ser uma infra-estrutura capaz de dar resposta às necessidades da Região, está muito por fazer e é isso que revolta sabendo que o projecto de reconversão foi aprovado há a mais de 10 anos, durante os quais todos se têm servido e pouco têm servido a causa.
Não percebi, então na sua opinião deveria ser convertido num resort? Se estivesse no lugar doa dirigentes era isso que fazia? Que tipo de resort, tem preferência, e investidores? Seria interessante.
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ResponderEliminarA minha opinião sobre o espaço e o Hospital vai para além do que aqui tem sido exposto.
ResponderEliminarHá várias questões neste processo que actualmente se resume a um projecto para um Centro de Medicina de Reabilitação, considerado indispensável para servir as populações da Região Centro.
Falta um projecto claro para a utilização plena daquele espaço que não entra no âmbito das competências de um Conselho de Administração Hospitalar.
Aliás, as tentações daquelas entidades para actuarem como se fossem uma entidade gestora do património arquitectónico existente levou-os a cometer erros que colectivamente iremos pagar.
De facto há três questões que deveriam ser abordadas de modo diferenciado: a instalação de uma unidade de saúde, a dinamização e rentabilização do espaço físico e a qualificação do património arquitectónico.
Se nós (povo) fossemos capazes de fazer um planeamento estratégico, que pudesse ser implementado independentemente dos boys, talvez vivêssemos melhor, gastando menos dinheiro e com menos conflitos inúteis.