Faz este mês dois anos que fui "corrido" do Centro de Medicina de Reabilitação do Centro Rovisco Pais.
Foi um percurso longo, difícil e doloroso, sobretudo porque a perseguição que me foi movida teve continuidade no meu lugar de trabalhgo seguinte, onde fui ostracizado e condenado a fazer o trabalho sobrante e que mais ninguém queria; fui alheado de toda actividade mais diferenciada no Hospital Geral e de toda e qualquer intervenção no Hospital Pediátrico. Foi intentado um Processo Disciplinar contra mim, arquivado recentememente.
A violência gratuita de quem exerce o poder de forma prepotente, só tem uma resposta possível que é o recurso ao sistema judicial. Infelizmente os processos são longos e demorados e o seu custo quase nos vence.
Assim, depois de ter sido considerado um "perigo público" com "um padrão de comportamento podendo colocar os doentes em risco" saboreio agora o gosto de ver RECUSADO O RECURSO QUE O CMRRC HAVIA INTERPOSTO PARA O SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO.
Assim termina um capítulo desta telenovela, ficando por resolver as cicatrizes que este processo deixou na minha pessoa, na minha família, na minha carreira profissional e na minha credibilidade. Por mais que se descreva este sofrimento, a realidade ultrapassa claramente a ficção.
Aos "AMIGOS" que sempre manifestaram a sua solidariedade fica o meu agradecimento; aos outros a minha indiferença (perdoai-lhe senhor que eles não sabem o que fazem - e não sabem mesmo).
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